O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um
filho seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes
estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram
dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira.
Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e
incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o
rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda.
Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena
mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile,
que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em
nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias
vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas
para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter
liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da
solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém,
-ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil
afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente
por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam
para definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto
covardes!
*Pedro Bial, jornalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário