Bom, eu sou niteroiense e tenho muito orgulho disso, ao ponto de corrigir aqueles que me chamam de carioca (pois, se eu sou niteroiense sou também fluminense por ter nascido no estado Rio de Janeiro, só é carioca quem nasce na cidade Rio de Janeiro). Mas sempre tive Cabo Frio como meu segundo lar, desde que eu me conheço por gente eu passo minhas férias, os fins de semana e os feriados lá e aprendi a amar essa cidade.
Morei em Cabo Frio durante quatro anos, e esses foram anos que marcaram muito minha vida, fiz amigos maravilhosos que vou levar pra sempre no meu coração, aprendi a andar de bicicleta, aproveitei uma infância que não seria possivel em uma cidade como Niterói, eu brincava na rua, pulava elástico e conhecia 'quase' que a cidade inteira!
Em Cabo Frio tive professoras que foram muito importantes para minha formação, pois nas aulas delas encontrei alegria e paixão por conhecimento e um alto nível de informação cultural. Foi graças a elas que me apaixonei por livros e teatro. Aliás, me apaixonei por qualquer tipo de cultura, aprendi a costurar, fazer fuxico e até a dançar frevo!
Foi em Cabo Frio que conheci meu noivo, Victor Escapini, eu já estava morando novamente em Niterói mas isso nunca nos atrapalhou, pois Cabo Frio sempre foi minha casa, meu lar, um lugar seguro, cheio de lembranças boas. É por isso que hoje só tenho a agradecer. Agradecer a Deus por ter colocado essa cidade em meu caminho, agradecer a Deus por me dar a oportunidade de ter dois lares e duas cidadanias (mesmo que uma seja só de coração!). Hoje, posso dizer com orgulho que sou a niteroiense mais cabofriense que existe, e que não importa o que aconteça Cabo Frio sempre fará parte da minha história.
Dinha Rangel
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